terça-feira, 14 de abril de 2009

Um poema

Estou meio artista ultimamente. Artistas são cansativos. Confusos. Mas estou assim.Escrevendo essas coisas de artista. Agindo como artistas...
Bom, as vezes reclamo de como não sei rotular, não sei definir as coisas que escrevo. É amor, paixão, ódio? Uma mistura, talvez... Agora, nem sabia em que colocar esse último escrito, talvez um poema mesmo. E ficou assim. Sem definição absoluta.



Existem períodos de devaneios e devassidão.
Dias que estamos felizes e extasiados demais com a vida,
dias que há tristeza no mundo, e há crises de todo tipo e todas as idades.
Existem épocas melhores para plantar o trigo, existem outras
que nada é bom para semear, nem mesmo as palavras...
Existem símbolos além dos que eu posso entender e falar
existem aqueles que não foram feitos para você.
Existe mais de mim em mim.
Essa existência estranha, anônima, bizarra e sem porquê.
é o ser.
Nada se aplica aqui. Nada se responde aqui. Nem com teoremas.
O que você vê além parede?
Nada. Não se vê.

2 comentários:

Vampira de Luxo disse...

Texto fluido, não sei como definir de outro jeito!

Funfas disse...

verdade. o texto sintetiza bem a verdade de quem tenta escrever ou criar. =]