segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Yes, no comunication.



Como é difícil ser outra pessoal. Ser outra coisa. Não ser.
Por mais que a gente saiba que tudo é errado, em um ou dois momentos da nossa vida tendemos a fazer coisas para impressionar outra pessoa. Que ridículo! Mas fazemos.
Não sei porque.
Insegurança, talvez.
Mas é tão cansativo, desgastante, é muito mais fácil ser original.
São menos senhas. Menos nomes fictícios. Menos mentiras...
Não sou louca, nem maníaca... Eu acho.
Mas acho que estou pronta pra deixar meu pseudônimo.
Que é de fato real, mas chega de me esconder pra falar o que eu realmente penso.
Não me preocupa mais com alfinetadas, com as escolhas alheias.
Definitivamente você tem que gostar de mim, do jeito que eu sou.
E se não entendeu... Não posso fazer nada... É meu mundo. Minha linguagem de expressão. Ponto final.
Yes, no comunication.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dog days just begun...


Nesses últimos dias parece que acordei de um coma. Não que eu possa imaginar de fato como deve ser, mas nós seres humanos irracionais temos intrínseco em nossa natureza dar palpite em tudo quanto é experiência alheia. Não sou diferente disso.
Tive uma sensação parecida, há alguns anos. Acho que foi quando virei mocinha. É uma mudança importante em nossa vida. São tantas transformações e hormônios. Eu me sentia outra pessoa. Às vezes, um monstro.
Não explicações fisiológias, ou patofisiológicas para agora. E estou no meio da mudança, o que é tão turbulento.
Todo esse mar de estranhamento se misturou com um acontecimento estarrecedor hoje.
Estou absolutamente estressada, assustada, perplexa com a capacidade competitiva dos estudantes de medicina.
A falsidade.
Conversei por mais de vinte minutos com um menina da minha sala sobre a formação dos novos grupos. O que eu não sabia, é que eles já estavam formados e eu estava fora. E ela sabia. E agia como se não soubesse de nada. Me deixando discursar sobre a relação e a convivência humana por todo esse tempo.
Em que lugar do mundo eu parei, onde a condição de respeito humano não existe mais?
É, eu sei o que vocês pensam. De qual respeito humano estou falando, afinal?
Depois de cinquenta e quatro alunos se reagruparem sorrateiramente só consigo ficar imaginando como não foi estapafúrdia a infância desses mauricinhos mimados.
E quando se trata de assuntos importantes e maiores. Como o bem estar do nosso hospital-escola, os miseráveis são INcapazes de se organizar tão bem!!
Agora, estou largada para um grupo qualquer, nem sei qual.
Mais sensações virão...
Dog days just begun...

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Pensamento do dia:

"Vale sacrificar sua qualidade de vida, para se vingar do câncer e com isso, consumir suas últimas energias?" ---> Quando não há cura.