quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Uma inspiração do amor



Hoje eu procurei por algumas inspirações, pois queria que esse texto fosse especial, então fiquei horas olhando para o nada, esperando... Olhei para as pessoas, olhei para a natureza, vi a chuva, os pássaros e depois olhei para mim... E fiquei esperando. Nada aconteceu, porque não é assim que ela vem. E sempre é diferente. Não custa tentar...

Dessa vez eu estava procurando algo mais interessante, para o começo. E nada me ocorria.

Procurei por notícias. Tentei achar esperanças nesse mar de guerras. Ainda não consigo entender porque fazer guerra em pleno século XXI. Não entendo porque fazemos guerras quando podemos compreender todas as línguas, deciframos hieróglifos, descortinamos culturas antigas e nosso próprio DNA, mas fazemos guerras como seres primitivos defendendo pedaços de terra, sem entender que nós vivemos todos num lugar só. E nada aqui pertence a ninguém. É tudo no máximo emprestado. Emprestado para uma jornada curta, e o que fazemos é usar tudo para destruir. Destruindo o que não é nosso, afinal.

No entanto, eu só queria falar de esperança.

Então voltei a olhar para as pessoas. E me lembrei daquele sentimento único, que faz tudo acontecer, que move montanhas, que faz poesias, que traduz emoções, que causa lágrimas e sorrisos. Você pode me chamar de careta, mas no final o que realmente importa é o amor.

No meio de tanta violência, há o amor. Há uma mãe que chora por seu filho que talvez não vai voltar. Há um homem que procura sua mulher nos escombros.

O amor não enche barriga. Mas ele ajuda a suportar a fome. Porque a cumplicidade pode não durar, mas a mãe que olha pelo filho e o esposo que cuida da família tenta manter a racionalidade o máximo possível, pelo amor.

Quando há amor, há facilidades. Quando amamos o que fazemos, nosso trabalho é mais fácil. Todo mundo queria fazer o que gosta. Mas não faz, por quê? Se você não pode mudar, ou não quer, então, ame o que você faz mesmo assim, talvez seja exatamente o que você tem dom para fazer.

O mundo está amargo demais para amar?
Não acho. Essa é a nossa chance. Nossa chance de melhorar. De acreditar. De terminar com as guerras. De acabar com a fome. De descobrir as curas. De perdoar. De amar o próximo.

Segundo Henry Ford: “O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência.” E eu acrescento e com mais amor.

Próspero Ano Novo!

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