sábado, 25 de abril de 2009
Velando teu sono
Todo esse tempo fiquei esperando você acordar, tinha um sono profundo, suave, parecia confortável. Assistia enquanto você dormia tranquilamente e sentia medo por você, do mundo. Durante um breve espaço de tempo você gemeu e franziu a teste, parecia ter um pesadelo, sentia medo também. Deitei do seu lado e cantei enquanto acariciava seu cabelo. Logo você se acalmou.
Por muitos quilômetros minha voz doce e melodiosa foi ouvida. Talvez conforte mais algumas famílias, eu pensei. Você não sentia mais medo. Eu ainda temia por nós. Toda força que vinha da minha fé ficava um pouco abalada quando pensava na nossa fragilidade. Sua pele branquinha, seu peito pequeno, sua respiração longa, nada garantia fortaleza. Nada palpável.
Eu me levantei, recostada à janela, cansada demais para dormir, pensei em contar as estrelas. Aquelas imagináveis, pois não se via mais. Tinha uma vaga lembrança de como era um céu estrelado. E voltei à minha infância. Quando eu me deitava na calçada e ouvindo histórias de todo tipo esperando uma estrela-cadente para fazer um pedido.
Voltei para o presente, amarguei a inexistência de esperança. Não havia possibilidades para pedidos. Era uma fraqueza junto com a sensação de perda.
Senti sede, mas ainda faltavam algumas horas para se ter água.
Foi uma noite longa...
terça-feira, 14 de abril de 2009
Um poema
Estou meio artista ultimamente. Artistas são cansativos. Confusos. Mas estou assim.Escrevendo essas coisas de artista. Agindo como artistas...
Bom, as vezes reclamo de como não sei rotular, não sei definir as coisas que escrevo. É amor, paixão, ódio? Uma mistura, talvez... Agora, nem sabia em que colocar esse último escrito, talvez um poema mesmo. E ficou assim. Sem definição absoluta.
Existem períodos de devaneios e devassidão.
Dias que estamos felizes e extasiados demais com a vida,
dias que há tristeza no mundo, e há crises de todo tipo e todas as idades.
Existem épocas melhores para plantar o trigo, existem outras
que nada é bom para semear, nem mesmo as palavras...
Existem símbolos além dos que eu posso entender e falar
existem aqueles que não foram feitos para você.
Existe mais de mim em mim.
Essa existência estranha, anônima, bizarra e sem porquê.
é o ser.
Nada se aplica aqui. Nada se responde aqui. Nem com teoremas.
O que você vê além parede?
Nada. Não se vê.
Bom, as vezes reclamo de como não sei rotular, não sei definir as coisas que escrevo. É amor, paixão, ódio? Uma mistura, talvez... Agora, nem sabia em que colocar esse último escrito, talvez um poema mesmo. E ficou assim. Sem definição absoluta.
Existem períodos de devaneios e devassidão.
Dias que estamos felizes e extasiados demais com a vida,
dias que há tristeza no mundo, e há crises de todo tipo e todas as idades.
Existem épocas melhores para plantar o trigo, existem outras
que nada é bom para semear, nem mesmo as palavras...
Existem símbolos além dos que eu posso entender e falar
existem aqueles que não foram feitos para você.
Existe mais de mim em mim.
Essa existência estranha, anônima, bizarra e sem porquê.
é o ser.
Nada se aplica aqui. Nada se responde aqui. Nem com teoremas.
O que você vê além parede?
Nada. Não se vê.
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